A Última Ceia, a festa ágape pintada de 1494 a 1498, que mostra um dos momentos mais marcantes do Cristianismo - Jesus com os 12 apóstolos antes de sua prisão e crucificação, tem sido alvo de estudos assaz curiosos. Desde um músico e técnico de computadores italiano que afirma ter descoberto notas musicais codificadas na obra, o que indicaria que Leonardo Da Vince deixou uma obra musical, um requiém, segundo Giovanni María Pala, que terá percebido um pentagrama na pintura, em que as fogaças de pão na mesa e as mãos de Jesus e dos apóstolos representariam notas musicais, La Música Celata, um "Hino a Deus", de 40 segundos, para ser tocado em órgão. A Dan Brown que viu em João, Maria Madalena, passando a figura para o lado esquerdo de Jesus, em que a cabeça da “mulher” encaixaria no ombro de Cristo. As vestes, em que Jesus Cristo e “Maria Madalena” as usam da mesma maneira, com as cores ao contrário: JC, com azul no ‘xaile’ e laranja nas vestes, e “Maria Madalena”, as mesmas cores, ao contrário. Dan Brown afirma ainda que JC e MM tinham uma filha, Sara - o Santo Graal, e não o cálice por onde Jesus bebeu o vinho na última ceia. Não haveria nenhum cálice ou qualquer outro tipo de copo à frente de Cristo, e a "forma" que está entre JC e MM seria o símbolo da Deusa Vénus, o símbolo da feminilidade= Sara. Defende que Da Vinci pertencia ao Priorado de Sião, uma organização que guardava o maior segredo da história da humanidade: Jesus Cristo tinha uma filha! Até agora, que se "descobre" que as pinturas sobre a Última Ceia foram gradualmente aumentando a quantidade de pão, pratos e outros alimentos postos à frente de Jesus e dos apóstolos. É uma pesquisa publicada no "International Journal of Obesity" . Brian Wansink e Craig Wansink, especialistas em obesidade, analisaram 52 das mais famosas pinturas dessa cena bíblica, criadas no século passado (Leonardo Da Vinci, Rubens e Lucas Cranach (o Velho)). Os investigadores utilizaram computadores para examinar os quadros e calcular o tamanho dos objectos e alimentos representados, com base na suposição de que, há 2000 anos, na época de Jesus, um pão, em média, teria uma largura correspondente à largura média da cabeça de um dos discípulos retratados. Com isso, calcularam o tamanho dos pratos, concluindo que as refeições principais cresceram 69%, o tamanho dos pratos 66% e o pão cerca de 23%.
É mesmo verdade que a vida imita a arte?