segunda-feira, 8 de março de 2010

De como um advogado acaba uma relação!

Do blog Lei e Ordem, um texto que explica porque nunca me vi minimamente tentada a ter qualquer relação especial com advogados. Uma carta em que um advogado (apesar de tudo, criativo) em que este termina uma relação.
"Prezada Otaviana de Albuquerque Pereira Lima da Silva e Souza, Face aos acontecimentos de nosso relacionamento, venho por meio desta, na qualidade de homem que sou, apesar de Vsa. não me deixar demonstrar, uma vez que não me foi permitido devassar vossa lascívia, retratar-me formalmente de todos os termos até então empregados à sua pessoa, o que faço com supedâneo no que segue: 1) DA INICIAL MÁ-FÉ DE VOSSA SENHORIA: 1.1. CONSIDERANDO QUE nos conhecemos na balada e que nem precisei perguntar seu nome direito, para logo chegar te beijando; 1.2. CONSIDERANDO seu olhar de tarada enquanto dançava na pista esperando eu me aproximar. 1.3. CONSIDERANDO QUE com os beijos nervosos que trocamos naquela noite, V.Sa. me induziu a crer que logo estaríamos explorando nossos corpos, em incessante e incansável atividade sexual, passei então, a me encontrar com Vossa Senhoria. 2) DOS PREJUÍZOS EXPERIMENTADOS: 2.1. CONSIDERANDO QUE fomos ao cinema e fui eu que paguei as entradas, sem se falar no jantar após o filme. 2. 2. CONSIDERANDO QUE já levei Vossa Senhoria em boates das mais badaladas e caras, sendo certo que fui eu, de igual sorte, quem bancou os gastos. 2. 3. CONSIDERANDO QUE até à praia já fomos juntos, sem queVossa Senhoria gastasse um centavo sequer, eis que todos os gastos eram por mim experimentados, e que Vossa Senhoria não quis nem colocar biquíni alegando que estava ventando muito. 3) DAS RAZÕES DE SER DO PRESENTE: 3.1. CONSIDERANDO AINDA QUE até a presente data, após o longínquo prazo de duas semanas, Vossa Senhoria não me deixou tocar, sequer na sua panturrilha. 3.2. CONSIDERANDO QUE Vossa Senhoria ainda não me deixa encostar a mão nem na sua cintura com a alegaçãozinha barata de que sente cócegas. 4) DECIDO SOBRE NOSSO RELACIONAMENTO O SEGUINTE: 4.1. Vá até a mulher de vida airada que também é sua progenitora, pois eu não sou mais um ser humano do sexo masculino que usa calças curtas e a atividade sexual não é para mim um lazer, mas sim uma necessidade premente. 4.2. Não me venha com ‘colóquios flácidos para acalentar bovinos’ (conversa pra boi dormir) de que pensava que eu era diferente. 4.3. Saiba que vou te processar por me iludir aparentando ser a mulher dos meus sonhos, e, na verdade, só me fez perder tempo, dinheiro e jogar elogios fora, além de me abalar emocionalmente. Sinceramente, sem mais para o momento, esse relacionamento já inflou o volume da minha bolsa escrotal! Dou assim por encerrado o nosso relacionamento, nada mais subsistindo entre nós, salvo o dever de indenização pelos prejuízos causados."
Não sei se é de homem, mas é de advogado, sim senhor! Ou a história de como se transforma um homem normal logo após o 1º ano da Faculdade de Direito (sou do tempo em que este era de 5 anos, atenção!)