quarta-feira, 21 de abril de 2010

A explicação de Evo Morales para a homossexualidade: caldinhos de frango .... de aviário

Ora bem, muito se continua a discutir sobre as causas da homossexualidade, da heterossexualidade e da bissexualidade. Enquanto começa a existir alguma afirmação no sentido de não se identificarem influências hormonais, biológicas ou psicológicas que contribuam substancialmente para a orientação sexual da pessoa, a etiologia da homossexualidade ainda divaga sobre as causas?
Lá uns dizem que a homossexualidade tem causas genéticas e hormonais, outros que decorre de famílias patogénicas, responsáveis pelo desenvolvimento de alguma perturbação nos relacionamentos familiares, nos primeiros anos de vida, outros que é simplesmente o resultado de uma escolha ou opção de um estilo de vida, por parte do indivíduo, e outros que admitem a combinação de vários factores. Claro que há ainda quem entenda que o Talmud ou a Bíblia ensinam "que uma das causas dos sismos é a homossexualidade que foi legitimada pelo nosso parlamento".
Mas Evo Morales, presidente da Bolívia, encontrou uma razão inusitada. A explicação para a homossexualidade (e, por acaso, também para a falta de cabelo) é o consumo de frango de aviário. Aliás Morales atacou a criação intensiva de aves, a Coca-Cola e as batatas holandesas. Alimentos que segundo o presidente são prejudiciais à saúde. Segundo explicou, os frangos são engordados com hormonas femininas. «Os frangos que comemos estão carregados de hormonas femininas. Por isso, os homens que comem esses frangos têm desvios na forma como são homens», disse Morales a milhares de pessoas na abertura da Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática. Morales foi ainda mais longe e chamou a atenção para os efeitos das hormonas na queda de cabelo: «Daqui a cinquenta anos, o mundo inteiro será calvo». Assim, segundo o presidente, fica demonstrado que «ocidente cada vez mais traz mais e mais veneno».
E ainda há gente que por cá vai dizendo que caldos de frango nunca fizeram mal a ninguém!