A ler "Anatomia de Um Regicídio", de José Ramos Perfeito. 1 de Fevereiro de 1908. Sábado, duas da tarde. O dia tinha começado nublado mas, perto das 10 da manhã, o sol, apesar do frio que estava, conseguiu aparecer e transformar a tarde num aprazível momento de passeio. Mas, naquele sábado, existia outra razão de peso para os lisboetas virem para a Baixa.
Esta é uma obra ficcionada sobre os acontecimentos históricos em volta do regicídio que vitimou o rei D. Carlos de Bragança e o seu filho Luís Filipe no dia 1 de Fevereiro de 1908.
A acção inicia-se com o regicídio e depois recua sensivelmente 10 meses, descrevendo os eventos, as personagens e os respectivos pensamentos que confluíram para aquele dia trágico. O exposto tem por base um afincado estudo histórico que permite retratar fielmente os factos, depois romanceados de forma sustentada por aquilo que é conhecido, dando a conhecer fielmente a época e o modelo social vigente.
A obra segue a teoria, aceite por alguns historiadores, de que o regicídio seria um concurso de várias situações e que, apesar de estar planeado, foram claros certos aspectos de casualidade que depois levaram ao acto em si.
Imagens do rei e do infante foram relativamente fáceis de conseguir, mas dos assassinos não foi possível, a não ser já cadáveres o que traria um tom demasiado fúnebre à capa do romance. A Whinchester 1907 foi, então, usada como símbolo dos assassinos. A representação do Terreiro do Paço (numa imagem da época) e os estratégicos salpicos de sangue compuseram o quadro que ganhou bastante dinâmica com a inclinação e o vermelho de "Regicídio" numa tipografia quase western. Tudo isto sobre uma textura de papel antigo, com um enquadramento na capa e na contra-capa. O conjunto, muito devido à textura do papel e dos rasgões, acaba por se identificar com a época.
As cinco balas calibre .351 não foram acaso, pois foi exactamente esse o número de disparos que Buíça executou (a Whinchester 1907 encravou à sexta bala, das sete que havia no carregador.)
Esta é uma obra ficcionada sobre os acontecimentos históricos em volta do regicídio que vitimou o rei D. Carlos de Bragança e o seu filho Luís Filipe no dia 1 de Fevereiro de 1908.
A acção inicia-se com o regicídio e depois recua sensivelmente 10 meses, descrevendo os eventos, as personagens e os respectivos pensamentos que confluíram para aquele dia trágico. O exposto tem por base um afincado estudo histórico que permite retratar fielmente os factos, depois romanceados de forma sustentada por aquilo que é conhecido, dando a conhecer fielmente a época e o modelo social vigente.
A obra segue a teoria, aceite por alguns historiadores, de que o regicídio seria um concurso de várias situações e que, apesar de estar planeado, foram claros certos aspectos de casualidade que depois levaram ao acto em si.
Imagens do rei e do infante foram relativamente fáceis de conseguir, mas dos assassinos não foi possível, a não ser já cadáveres o que traria um tom demasiado fúnebre à capa do romance. A Whinchester 1907 foi, então, usada como símbolo dos assassinos. A representação do Terreiro do Paço (numa imagem da época) e os estratégicos salpicos de sangue compuseram o quadro que ganhou bastante dinâmica com a inclinação e o vermelho de "Regicídio" numa tipografia quase western. Tudo isto sobre uma textura de papel antigo, com um enquadramento na capa e na contra-capa. O conjunto, muito devido à textura do papel e dos rasgões, acaba por se identificar com a época.
As cinco balas calibre .351 não foram acaso, pois foi exactamente esse o número de disparos que Buíça executou (a Whinchester 1907 encravou à sexta bala, das sete que havia no carregador.)