Como uma pessoa minimamente informada e a enorme desvantagem e inqualidade (para uma discussão deste tipo), a passagem pela IGF e pelo TC criaram alguma sensibilidade crítica para assuntos económicos. Dediquei o fim-de-semana a reequacionar a crise. E voltei a ver a perspectiva de Ricardo Campos, quando, em Set. do ano passado, a 18, dizia que a 15 tinha sido marcado mais um ano do início da crise económica mundial (contando do dia em que o Banco Lehman Brothers revelou a farsa das hipotecas). Estimou-se, à data, que a crise pulverizou 50 trilhões de dólares, o equivalente ao PIB produzido em todo o mundo. Neste período empresas quebraram, assim como outras instituições financeiras, o desemprego aumentou e com ele a recessão que prometia conseqüências piores do que a depressão causada pela quebra da bolsa em 1929. A revelação tornou-se um tsunami (não no Brasil, segundo o Lula e o Le Monde) que poderia acabar com qualquer nação que duvidasse da sua força. Mas o alarme foi soado a tempo e após um ano o mundo volta a respirar, o Brasil já estava no pós-crise.
Ora, a crise, como todos os problemas enfrentados pela humanidade, seguindo aquela máxima de que "o que não mata fortalece" traz-nos avisos e ensinamentos. E uma das grandes lições que esta crise demonstrou foi a fragilidade do sistema financeiro mundial, principalmente nos Estados Unidos, que não mantém uma política rigorosa de controle sobre as instituições financeiras. Terão aprendido, segundo o Le Monde, com o Brasil, que é preciso um controle maior do Estado para que a irresponsabilidade de alguns empresários não cause a falência de uma nação. Os países emergentes, justamente por manterem políticas próprias e por terem escutado a tempo o soar do alarme, tomaram providências para que as conseqüências sobre as economias locais fossem reduzidas. O Brasil entrou em cena e destacou-se no meio do turbilhão, porque, ao que tudo aponta, apesar de ter sido um dos últimos países a entrar na crise, também foi um dos primeiros a sair. Estratégia: redução de impostos, concessão de incentivos fiscais, aumento do crédito, etc. Tudo parece indicar que o Brasil saíu da crise fortalecido e é hoje convidado para os principais fóruns de discussão e reuniões sobre economia, algo inimaginável a alguns anos atrás. Como se desse lições aos terceiros-mundistas dos europeus e talvez até dos europeístas (que seremos todos nós a julgar pela inabilidade em saír dela), lembrando que, ainda há muito pouco tempo, o FMI fazia dele um dos alvos da sua predilecção.
Um ano do início de uma das piores crises económicas mundiais (contado em Sete.2009), o Brasil parece ter dado provas da sua maturidade e demonstrado que faz parte do círculo das nações mais respeitadas do mundo, capaz de negociar em pé de igualdade com os grandes, deixando para trás a herança de uma nação subalterna proveniente da época colonial. O Brasil ergueu-se como uma grande nação! Ora aí está um País que não morreu e saíu fortalecido. É-nos exemplo de alguma coisa?
Ora, a crise, como todos os problemas enfrentados pela humanidade, seguindo aquela máxima de que "o que não mata fortalece" traz-nos avisos e ensinamentos. E uma das grandes lições que esta crise demonstrou foi a fragilidade do sistema financeiro mundial, principalmente nos Estados Unidos, que não mantém uma política rigorosa de controle sobre as instituições financeiras. Terão aprendido, segundo o Le Monde, com o Brasil, que é preciso um controle maior do Estado para que a irresponsabilidade de alguns empresários não cause a falência de uma nação. Os países emergentes, justamente por manterem políticas próprias e por terem escutado a tempo o soar do alarme, tomaram providências para que as conseqüências sobre as economias locais fossem reduzidas. O Brasil entrou em cena e destacou-se no meio do turbilhão, porque, ao que tudo aponta, apesar de ter sido um dos últimos países a entrar na crise, também foi um dos primeiros a sair. Estratégia: redução de impostos, concessão de incentivos fiscais, aumento do crédito, etc. Tudo parece indicar que o Brasil saíu da crise fortalecido e é hoje convidado para os principais fóruns de discussão e reuniões sobre economia, algo inimaginável a alguns anos atrás. Como se desse lições aos terceiros-mundistas dos europeus e talvez até dos europeístas (que seremos todos nós a julgar pela inabilidade em saír dela), lembrando que, ainda há muito pouco tempo, o FMI fazia dele um dos alvos da sua predilecção.
Um ano do início de uma das piores crises económicas mundiais (contado em Sete.2009), o Brasil parece ter dado provas da sua maturidade e demonstrado que faz parte do círculo das nações mais respeitadas do mundo, capaz de negociar em pé de igualdade com os grandes, deixando para trás a herança de uma nação subalterna proveniente da época colonial. O Brasil ergueu-se como uma grande nação! Ora aí está um País que não morreu e saíu fortalecido. É-nos exemplo de alguma coisa?