domingo, 2 de maio de 2010

Lula: o mais influente, segundo a Time




A Time, na sua lista deste ano, coloca Lula entre os mais influentes, ao lado de Barack Obama, Dominique Strauss-Kahn (o director-geral do Fundo Monetário Internacional que afirma que "não se devia acreditar demais" no que dizem as agências de notação financeira ['rating'], numa altura em que Grécia, Portugal e Espanha acabaram de ver revistas em baixa as notas atribuídas às suas dívidas públicas), Nancy Pelosi (a primeira mulher speaker do Congresso dos USA, a quem Obama deve a aprovação da reforma do sistema de saúde), John McCain, Sarah Palin (a ex-governadora do Alaska e um dos mais recentes fenómenos populares políticos assinou contrato para ser comentadora do canal norte-americano Fox News), ou os primeiros-ministros japonês e palestino, Yukio Hatoyama e Salam Fayyad.
Cada uma das 100 personagens na lista tem associado uma descrição. O perfil do presidente do Brasil é assinado por Michael Moore. O realizador norte-americano descreve Lula como «um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana». Moore compara ainda a actual situação do Brasil com os Estados Unidos. «O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano», diz. Moore acha que enquanto o presidente brasileiro luta para levar o seu país ao primeiro mundo, com programas de educação da classe operária e a iniciativa «Fome Zero», os Estados Unidos estão cada vez mais no terceiro.
No perfil assinado por Michael Moore é contada a história do fundador do Partido Trabalhista, que esteve preso por incitar à greve e que viu a sua mulher morrer ao oitavo mês de gravidez por falta de cuidados de saúde. Aliás, Moore alerta: «dêem cuidados de saúde às populações e elas causaram menos problemas».
Com uma taxa de aprovação no Brasil de 84%, Lula passou de operário sem perspectivas para líder mundial que elevou o país do Samba a outro patamar. Não só os níveis económicos subiram mas o país prepara-se também para receber dois grandes eventos mundiais, o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, colocando, ainda mais os olhos do mundo em Copacabana e os ouvidos de todos no samba.
Parabéns Brasil!