A participação feminina na política em Moçambique tem crescido nos últimos dez anos. Em 2005, o país africano atingiu as metas da Commonwealth e da Comunidade de Desenvolvimento de África Australiana e estipulam 30% para a porcentagem mínima de mulheres em cargos de decisão.
Atualmente, Moçambique tem 6 ministras e 4 vice-ministras, 93 deputadas, duas governadoras de província e 1 primeira-ministra que, com apenas 49 anos, foi considerada uma das cem mulheres mais influentes do mundo.
Luísa Diogo, economista e premiê moçambicana, é o maior símbolo da política feminina em seu país. Assumiu o cargo em 2004, após ser vice-ministra e ministra da Fazenda. Apesar do sucesso, a primeira-ministra admite como "pesada" a responsabilidade de liderar a administração de um país em que ainda existe a submissão da mulher. Segundo Verônica Macamo, primeira vice-presidente da Assembléia da República de Moçambique, a proporção de mulheres no Parlamento é fruto do reconhecimento da sociedade em relação ao papel da mulher. A jurista revelou ter dificuldade em conciliar a vida pública com a pessoal. "A gente acaba por não tomar a nossa vida como quer, devido à falta de tempo, e não trata a família como gostaria", disse. A deputada do Frelimo, partido que está no poder em Moçambique, defendeu que o governo "deve dar igualdade às mulheres a partir da base", em especial na escola. "Não sou machista, nem feminista, mas defensora das mulheres. Sou de opinião que se formem as mulheres, para que as pessoas se pautem pelo trabalho para servir e não para atingir cargo", disse.
A chefe da bancada parlamentar da Renamo, principal partido da oposição, Maria Moreno, afirmou que teve dificuldades no início da sua carreira pelo fato de ser mulher e por não ter tido até então "momentos de notoriedade". A deputada disse que, apesar de algumas mulheres se destacarem no país, a maior parte da população continua sem oportunidades para estudar e trabalhar. "Temos ministras, mas também temos uma massa enorme de mulheres que não teve e talvez nunca terá oportunidade de trabalhar e ser respeitada", disse.
O que importa é que o caminho se faz assim mesmo...caminhando.
Atualmente, Moçambique tem 6 ministras e 4 vice-ministras, 93 deputadas, duas governadoras de província e 1 primeira-ministra que, com apenas 49 anos, foi considerada uma das cem mulheres mais influentes do mundo.
Luísa Diogo, economista e premiê moçambicana, é o maior símbolo da política feminina em seu país. Assumiu o cargo em 2004, após ser vice-ministra e ministra da Fazenda. Apesar do sucesso, a primeira-ministra admite como "pesada" a responsabilidade de liderar a administração de um país em que ainda existe a submissão da mulher. Segundo Verônica Macamo, primeira vice-presidente da Assembléia da República de Moçambique, a proporção de mulheres no Parlamento é fruto do reconhecimento da sociedade em relação ao papel da mulher. A jurista revelou ter dificuldade em conciliar a vida pública com a pessoal. "A gente acaba por não tomar a nossa vida como quer, devido à falta de tempo, e não trata a família como gostaria", disse. A deputada do Frelimo, partido que está no poder em Moçambique, defendeu que o governo "deve dar igualdade às mulheres a partir da base", em especial na escola. "Não sou machista, nem feminista, mas defensora das mulheres. Sou de opinião que se formem as mulheres, para que as pessoas se pautem pelo trabalho para servir e não para atingir cargo", disse.
A chefe da bancada parlamentar da Renamo, principal partido da oposição, Maria Moreno, afirmou que teve dificuldades no início da sua carreira pelo fato de ser mulher e por não ter tido até então "momentos de notoriedade". A deputada disse que, apesar de algumas mulheres se destacarem no país, a maior parte da população continua sem oportunidades para estudar e trabalhar. "Temos ministras, mas também temos uma massa enorme de mulheres que não teve e talvez nunca terá oportunidade de trabalhar e ser respeitada", disse.
O que importa é que o caminho se faz assim mesmo...caminhando.