O DN-Portugal, de hoje, mostra-nos um artigo interessante sobre a viabilização/defesa de um Governo do bloco central, PS e PSD, em caso de agravamento da actual situação de instabilidade política. Mais uma vez o binómio poder político/obras públicas vale como pauta. Ouviram-se empresários de obras públicas como se se ouvissem gurus financeiros. Todos comungando uma mesma ideia: o que espera o mundo empresarial do PR face a uma eventual "situação explosiva". Parece que uma acção radical, como a dissolução do Parlamento, ninguém a deseja. Ao invés, esperam que Cavaco dê sinais de iniciativas que promovam a estabilidade.
Descobriram, pois, os homens de obras públicas uma das competências (novas?) do PR.
Segundo o presidente da Martifer, Carlos Martins, a chave da estabilidade é o próprio Cavaco. E explica que, como em 2011 há presidenciais, isto constitui "um forte desincentivo a qualquer crise", uma vez que o PR, no seu ver, "vai e deve recandidatar-se" - uma garantia - diz o gestor - de que as coisas, em termos políticos, "correrão bem este ano" .
Ângelo Correia, ex-ministro MAI agora no mundo empresarial, um homem cuja inteligência, sagacidade e visão política admiro profundamente, agora no mundo empresarial, espera que Cavaco continue a exercer "um poder moderador e a influenciar o espectro político para um entendimento" em volta das questões essenciais do País, e a dissolução do Parlamento "Não é desejável, nem correcta, face à recente realização de eleições legislativas".
Luís Filipe Pereira, ex-governante, agora responsável pela Efacec, "faz votos" que a dissolução não aconteça, porque "Não seria a situação mais indicada no momento actual", cabendo a Cavaco "um papel importante", o de "contribuir para que seja encontrada uma solução" de governabilidade.
Ao fim e ao cabo se os factos acabarem por determinar (ou serem causa de pretexto) a dissolução do Parlamento, o prazo-limite de PR vai de Abril a Julho.
Ou seja, confirma que "Ninguém espera, ninguém deseja uma crise política".
Mas, sabe-se igualmente, que, atendendo à guerrilha institucional dos últimos meses, é um facto que essa hipótese pode vir a concretizar-se.
E, nesse cenário, o papel do PR é "garantir o mais rapidamente possível a estabilidade". E essa intervenção, segundo Diogo Vaz Guedes - outro homem por quem nutro admiração - da Somague e da Aquapura, pode passar por uma tentativa de instituir, viabilizar, um governo do bloco central (PS e PSD), por iniciativa presidencial.
Jorge Armindo, da Amorim Turismo, pensa "que a melhor solução para o País é um entendimento entre o PS e PSD.". assim propiciando "condições para a criação de certas reformas: para combater os problemas das empresas, mas também dos trabalhadores e das populações mais carenciadas", porque "a tranquilidade e a paz social" do País "não se faz a discutir 15 euros de aumento de salário mínimo".
Henrique Neto, empresário, embora reconheça que a instabilidade exista e que vai continuar não acredita que o PR se decida pela dissolução do Parlamento ou que a AR promova a queda do Governo com uma moção de censura. Se as previsões do antigo presidente da Iberomoldes estiverem certas - e Pedro Passos Coelho for o próximo líder do PSD -, PSD e PS hão-de chegar a acordo com José Sócrates por quererem partilhar no "banquete" das obras públicas.
Muito bem!
Isto é, dissolver o Parlamento ou promover a queda do Governo depende do interesse de um e de outro ... nas obras públicas.
E ficamos a saber quem decide como, quando e quem governa!
Descobriram, pois, os homens de obras públicas uma das competências (novas?) do PR.
Segundo o presidente da Martifer, Carlos Martins, a chave da estabilidade é o próprio Cavaco. E explica que, como em 2011 há presidenciais, isto constitui "um forte desincentivo a qualquer crise", uma vez que o PR, no seu ver, "vai e deve recandidatar-se" - uma garantia - diz o gestor - de que as coisas, em termos políticos, "correrão bem este ano" .
Ângelo Correia, ex-ministro MAI agora no mundo empresarial, um homem cuja inteligência, sagacidade e visão política admiro profundamente, agora no mundo empresarial, espera que Cavaco continue a exercer "um poder moderador e a influenciar o espectro político para um entendimento" em volta das questões essenciais do País, e a dissolução do Parlamento "Não é desejável, nem correcta, face à recente realização de eleições legislativas".
Luís Filipe Pereira, ex-governante, agora responsável pela Efacec, "faz votos" que a dissolução não aconteça, porque "Não seria a situação mais indicada no momento actual", cabendo a Cavaco "um papel importante", o de "contribuir para que seja encontrada uma solução" de governabilidade.
Ao fim e ao cabo se os factos acabarem por determinar (ou serem causa de pretexto) a dissolução do Parlamento, o prazo-limite de PR vai de Abril a Julho.
Ou seja, confirma que "Ninguém espera, ninguém deseja uma crise política".
Mas, sabe-se igualmente, que, atendendo à guerrilha institucional dos últimos meses, é um facto que essa hipótese pode vir a concretizar-se.
E, nesse cenário, o papel do PR é "garantir o mais rapidamente possível a estabilidade". E essa intervenção, segundo Diogo Vaz Guedes - outro homem por quem nutro admiração - da Somague e da Aquapura, pode passar por uma tentativa de instituir, viabilizar, um governo do bloco central (PS e PSD), por iniciativa presidencial.
Jorge Armindo, da Amorim Turismo, pensa "que a melhor solução para o País é um entendimento entre o PS e PSD.". assim propiciando "condições para a criação de certas reformas: para combater os problemas das empresas, mas também dos trabalhadores e das populações mais carenciadas", porque "a tranquilidade e a paz social" do País "não se faz a discutir 15 euros de aumento de salário mínimo".
Henrique Neto, empresário, embora reconheça que a instabilidade exista e que vai continuar não acredita que o PR se decida pela dissolução do Parlamento ou que a AR promova a queda do Governo com uma moção de censura. Se as previsões do antigo presidente da Iberomoldes estiverem certas - e Pedro Passos Coelho for o próximo líder do PSD -, PSD e PS hão-de chegar a acordo com José Sócrates por quererem partilhar no "banquete" das obras públicas.
Muito bem!
Isto é, dissolver o Parlamento ou promover a queda do Governo depende do interesse de um e de outro ... nas obras públicas.
E ficamos a saber quem decide como, quando e quem governa!