terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Histórias de mulheres brilhantes - para todos


Uma nota para a disponibilização online do livro “Women in Science”, pela Comissão Europeia. Biografias de mulheres europeias que se notabilizaram na história da Ciência, um guia das “heroínas da ciência europeia”.
A abertura do livro é do Comissário Europeu para a Ciência e Investigação, Janez Potočnik, lembrando como as mulheres foram afastadas da vida científica, embora isso não signifique que seja um mundo de homens: “Ao longo dos séculos, as mulheres conseguiram superar a marginalização e notabilizaram-se nos campos que foram escolhendo, com contribuições vitais para o conhecimento humano”. É uma celebração das "mulheres cientistas através da história”. O livro não lista todas as mulheres cientistas da história e opta por não incluir nenhuma que ainda esteja viva, antes prefere dedicar-se a cobrir uma parte da sua história, desde o tempo dos gregos até à actualidade. Em suma, um retrato da história da emancipação feminina, desde a Idade Média, quando a Ciência e muitos outros campos eram quase exclusivamente para os homens, até ao século XIX e XX, em que, supostamente, as mulheres chegaram ao reconhecimento da igualdade e à equidade.Na introdução do livro, uma menção para “a paridade legal”, um objectivo sempre presente e vivo, e em que a Europa não é inocente. As mulheres ainda são muitas vezes discriminadas em vários domínios da investigação, particularmente nas chamadas Hard Sciences e nos postos de liderança. Mas esta “É uma situação que não pode prosseguir”.
O comissário Janez Potočnik dá algumas palavras de satisfação para o facto de as mulheres se encontrarem no topo da investigação científica e serem reconhecidas, incluindo com uma dúzia de prémios Nobel, mas chama a atenção para a necessidade de a Europa continuar o “bom trabalho” e impôr definitivamente as mulheres na vida científica, porque “as mulheres merecem e a ciência beneficia”.O livro é também uma forma de “comemorar o 10.º aniversário das acções europeias em matéria de mulheres na ciência, com a primeira Comunicação da Comissão publicada em 1999 com a promessa de melhorar a situação das mulheres no mundo dos «homens»”. E, a propósito, ênfase para o livro "A Paixão de Descartes", história de amor e de sabedoria, de humor e ironia, em que se misturam cartas de há trezentos anos com e-mails do século XXI, esconjuros para atrair amantes hesitantes e esboços de histórias tão antigas e belas como lençóis de linho.«Um livro para quem gosta de se deixar seduzir pelas palavras, que as palavras, se forem bem escolhidas e a alma estiver no ponto, podem prolongar o prazer como afrodisíacos e acalmar a dor como analgésicos. Um felicíssimo encadeamento de acontecimentos desde o século XVII até aos dias de hoje.», segundo o Semanário Económico. «Um notável romance que mistura a contemporaneidade – uma estudante de Descartes – com o tempo em que se insere a acção da pesquisa. Através do filósofo francês, a autora fala-nos do Século das Luzes e de mulheres brilhantes.», segundo a Elle. «Uma obra intensa e memorável que dá voz ao espírito rebelde e ao desejo de liberdade das mulheres.», segundo o El País.
E se se interessa mesmo pela(s) história(s) da(s) mulher(es) leia ainda A Coragem de Camila, Querido Frank e O Toque de Midas. Coisas para mulheres e homens com manifesto fair-play.