Trata-se de uma obra de Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, em que se aborda o percurso político de uma mulher e nove homens. O livro "Nacionalistas de Moçambique - Da luta armada à independência", retrata a vida de dez pessoas, "conhecidas e desconhecidas", que desempenharam um papel importante na luta de libertação nacional, referem os autores. Anos volvidos sobre o início da luta armada em Moçambique, conquistada a independência e ultrapassada a guerra civil e outros obstáculos ao desenvolvimento, Dalila Cabrita Mateus diz ter uma "visão positiva" do país, "em que há preocupação com questões sociais e económicas, de resolver os problemas do dia a dia". "Penso que Moçambique está um país virado para o século XXI", considera.
A obra, da autoria de Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, aborda o percurso político de uma mulher e nove homens: guerrilheiros, artistas, poetas, clandestinos e presos, "cujas vidas ilustram a marcha dos moçambicanos para a libertação nacional e, conquistada a independência de Moçambique (em 25 de Junho de 1975), para a sua afirmação nacional, africana e internacional".
O livro, editado pela Texto Editores, "nasceu destes dez nacionalistas, uns mais conhecidos do que outros, outros até completamente desconhecidos", como é o caso de Peter Edward Balamanja, que, "apesar de ser estrangeiro, funda um partido de moçambicanos e é preso e entregue às autoridades portuguesas", explicou Dalila Cabrita Mateus. Além de Balamanja, o livro também recupera a vida de Júlio António Mulenza, "desertor do exército português, que se torna guerrilheiro da FRELIMO e que acaba por ser torturado e morto pela PIDE" quando procurava avistar-se com a família. "Uma história arrepiante pela violência com que ele é apanhado e morto", salienta a autora, que, juntamente com o seu marido, procurou e encontrou nos "arquivos da PIDE e de Salazar" os elementos necessários para reconstruir partes destas duas vidas até agora "desconhecidas pela maioria dos moçambicanos".
"Muitos desconhecem as suas histórias. É, um pouco, um contributo para a história de Moçambique, para aqueles que fazem pesquisa sobre história, mas também para os próprios moçambicanos, para saberem mais sobre aqueles que lutaram para a libertação do seu país", enfatiza Dalila, que com este livro também quis lembrar "as vidas extremamente difíceis dos dez protagonistas". Dalila espera que a obra faça com que outros se debrucem sobre a vida destas pessoas, para que a "história de Moçambique se vá fazendo aos poucos".
O fotógrafo Ricardo Aquiles Rangel, o pintor Malangatana Valente Ngwenya e os poetas Noémia de Sousa e Francisco Moniz Barreto são alguns dos protagonistas "mais conhecidos" que o livro retrata e acompanha num determinado momento das suas vidas.
O caso do pastor Zedequias Manganhela, militante da FRELIMO, que "foi preso pela PIDE e se suicidou na prisão, onde vinha sendo brutalmente torturado", e de Sebastião Marcos Mabote, herói da guerrilha e ex-chefe das Forças Armadas de Moçambique no período pós-independência, são outros dos nacionalistas em destaque.
Quase 45 anos sobre o início da luta armada em Moçambique, conquistada a independência e ultrapassada a guerra civil e outros obstáculos ao desenvolvimento, Dalila Cabrita Mateus tem agora e ainda uma "visão positiva" do país, sem prejuízo de admitir "que há preocupação com questões sociais e económicas, de resolver os problemas do dia a dia". "Penso que Moçambique está um país virado para o século XXI", considera. E nós crêmo-lo também!
A obra, da autoria de Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus, aborda o percurso político de uma mulher e nove homens: guerrilheiros, artistas, poetas, clandestinos e presos, "cujas vidas ilustram a marcha dos moçambicanos para a libertação nacional e, conquistada a independência de Moçambique (em 25 de Junho de 1975), para a sua afirmação nacional, africana e internacional".
O livro, editado pela Texto Editores, "nasceu destes dez nacionalistas, uns mais conhecidos do que outros, outros até completamente desconhecidos", como é o caso de Peter Edward Balamanja, que, "apesar de ser estrangeiro, funda um partido de moçambicanos e é preso e entregue às autoridades portuguesas", explicou Dalila Cabrita Mateus. Além de Balamanja, o livro também recupera a vida de Júlio António Mulenza, "desertor do exército português, que se torna guerrilheiro da FRELIMO e que acaba por ser torturado e morto pela PIDE" quando procurava avistar-se com a família. "Uma história arrepiante pela violência com que ele é apanhado e morto", salienta a autora, que, juntamente com o seu marido, procurou e encontrou nos "arquivos da PIDE e de Salazar" os elementos necessários para reconstruir partes destas duas vidas até agora "desconhecidas pela maioria dos moçambicanos".
"Muitos desconhecem as suas histórias. É, um pouco, um contributo para a história de Moçambique, para aqueles que fazem pesquisa sobre história, mas também para os próprios moçambicanos, para saberem mais sobre aqueles que lutaram para a libertação do seu país", enfatiza Dalila, que com este livro também quis lembrar "as vidas extremamente difíceis dos dez protagonistas". Dalila espera que a obra faça com que outros se debrucem sobre a vida destas pessoas, para que a "história de Moçambique se vá fazendo aos poucos".
O fotógrafo Ricardo Aquiles Rangel, o pintor Malangatana Valente Ngwenya e os poetas Noémia de Sousa e Francisco Moniz Barreto são alguns dos protagonistas "mais conhecidos" que o livro retrata e acompanha num determinado momento das suas vidas.
O caso do pastor Zedequias Manganhela, militante da FRELIMO, que "foi preso pela PIDE e se suicidou na prisão, onde vinha sendo brutalmente torturado", e de Sebastião Marcos Mabote, herói da guerrilha e ex-chefe das Forças Armadas de Moçambique no período pós-independência, são outros dos nacionalistas em destaque.
Quase 45 anos sobre o início da luta armada em Moçambique, conquistada a independência e ultrapassada a guerra civil e outros obstáculos ao desenvolvimento, Dalila Cabrita Mateus tem agora e ainda uma "visão positiva" do país, sem prejuízo de admitir "que há preocupação com questões sociais e económicas, de resolver os problemas do dia a dia". "Penso que Moçambique está um país virado para o século XXI", considera. E nós crêmo-lo também!