domingo, 16 de agosto de 2009

Recomendações de prazenteiro "ócio criativo"

Bom e porque, como se sabe, nem só de coisas assim tão sérias vive o homem, algumas notas supérfulas (ou não).
Para quem gosta de Dali, corra até Oeiras, até 15 de Setembro, ao novo centro cultural Palácio do Egipto e veja "Dali, Sonhos de Literatura e Escultura".
Experimente o novo perfume de YSL Parisienne - aquático e violeta, e já agora tente ver o filme publicitário com Kate Moss, e, como ela, vista-se de Paris e do perfume.
Leia, de José Eduardo Agualusa, Barroco Tropical (Dom Quixote), Vencedor do prémio Pulitzer Prize 2008, mágico!, ou "Casas Contadas", de Leonor Xavier (ASA).
Para quem gosta de jazz e pop, não dispense Joana Rios (São Luis, 18 e 19). Mas se adora tango, tem no Casino, de 1 a 13, "o "Tango Pasión", no Auditório dos Oceanos. No fado, não resista ao "Amália Hoje", de Nuno Gonçalves.
Amantes de cinema, não percam "Inimigos Públicos", com Johnny Deep e Marion Cutillard, a lembrar-me o poema de Daniel Filipe "Os amantes".
Procure o documentário de Márcia Rodrigues, jornalista da RTP, "As jovens iranianas vestem calças de ganga e usam maquilhagem".
Aceite as novas linguagem do luxo, em tempo de crise, e lembre-se de Coco Chanel, só importa que seja "o contrário da vulgaridade".
Para quem aprecia produtos gourmet, experimente comprar, no IKEA, as compotas de Geneviéve Lethu, feitas com pétalas de rosa - glândulas gustativas ao "rosa", no caso.
Experimente a primeira Tasca-Gourmet, de Vitor Sobral, ali na Rua Domingos Sequeira, 41-C, convém reservar pelo 21 099 39 39.
Ainda para o paladar, experimente o azeite virgem extra da Herdade do Esporão. E, já agora, para quem gosta de cerveja, não se esqueça que a Super Bock Stout é só! a 2ª melhor cerveja do mundo, seguindo-se a Sagres Bohemia. Não esquecer que já aí está o Porto Vintage 2007, e aconselham-se ainda o "Esporão Reserva branco" de 2008, o "Herderos del Marqués de Riscal", um Sauvignon, 2008 e um Vinha "Padre Pedro", Tinto, de 2007, todos "leves para o bolso", o que convém.
Tudo isto para esquecer que a 25 de Agosto de 1988 ocorreu um violento incêndio na nossa Baixa Pombalina, que nos roubou algumas das nossas melhores memórias (a Casa Batalha, a Ferrari, a Valentim de Carvalho e o Grandella).
A propósito deste último, não esqueço a minha querida Academia de Estudos Laicos e Republicanos que se alia ao Museu da Resistência, precisamente situado no bairro e num edifício meio-templo, porque cheio de referências arquitectónicas à maçonaria, que o Grandella, empresário com uma noção perfeita de responsabilidade social, que ali mandou construir um bairro para os seus trabalhadores onde havia regras, mas também lições de vida, que se perderam num tempo em que tanto se fala de se encontrarem mecanismos geradores de motivação e de promover o empreendorismo.