Há uma clara confusão nas palavras de Manuela Ferreira Leite.
E se de palavras a senhora não entende muito - que é mulher de ciências e não de letras! - por certo que fiscalidade é a água em que se move qual peixe de água doce! - estranho, pois, é observar que conforme a proximidade das eleições se faz sentir percebe-se que a diferença entre o copo meio cheio e/ou meio vazio, é uma analogia que transfere para a política fiscal com grande habilidade (não se sabe se António Preto, tendo em conta o tipo de crimes de que é acusado, lhe terá dado algumas ideias ou se a sua idade (que a bem da verdade, com a longa carreira que tem a doutora já dispensava estar metida numa carga de trabalhos como isto de ser lider de um partido com um rol de suspeitos maior que o do enxoval de uma noiva em pleno século XIV) lhe faz ter algumas "brancas" (que dão "broncas") ou se, pura e simplemente, é estratégia política!
Reconheçamos, até para não ficarmos preocupados com as restantes duas hipóteses, que é estratégia, sim senhor!
O problema é que estas coisas ficam escritas e há pessoas com um espírito de peregrinação nisto de acompanhar as promessas dos candidatos.
Um pequeno esboço (e olhe que a senhora é católica e mentira é pecado!) cronológico:
Hoje, compromete-se "com pouco" - em "criar condições para baixar impostos", e acrescenta que "o seu Programa Eleitoral não terá "novidades" face ao discurso que anda a fazer há mais de um ano."
Mas veja Manuela, em Maio do ano passado, afirmou estar contra a descida dos impostos sobre os combustíveis e, mais, disse que "ao invés de esperar que um novo contexto governativo permita baixar os preços." Refira-se ao "seu" contexto?! Parece que sim pois se confessa que "vai criar condições"! Minha boa amiga, sabêmo-la cristã mas não se convença que Deus a ouve particularmente a si, mais do que aos dirigentes, nacionais e internacionais, das instituições em cuja mão está "criar" as tais condições que menciona!
Recordo-lhe que a 24 de Junho, já deste ano, se comprometeu (não a descer os impostos) mas a "não aumentar os impostos" se vencer as eleições legislativas e o que apenas disse, em complemento, foi que se formar Governo reiterava a "intenção de baixar a carga fiscal" (muito embora de boas intenções esteja o Inferno cheio!, o que naturalmente Vossa Excelência não pode saber porque é viagem que não tenciona fazer, pese contudo, provavelmente, pelo céu, também se passearem, aliás só se passear, quem as tem! ou então fiquemo-nos pelo Purgatório e aceitemos a ideia de que, depende dos dias!), tendo o cuidado de acrescentar "quando isso for possível".
Minha cara, deixe que lhe diga quando lhe for possível a si baixar os impostos, estou em crer, também será possível aos outros, a quaisquer outros, porque insisto em pensar que Deus não privilegia as preces da sua comarca política, aliás com grande parte do partido com um pé mais p'rá zona daquela zona tórrida a que me referi do que para os lados da zona do cume das nuvens.
De forma que peço-lhe mantenha o "perfil" que adoptou para si quando optou pela carreira política, onde aliás convém que se mantenha dado que o seu dirigente laboral (o governador do Banco de Portugal) não ficou nada feliz por ter (finalmente!) falado (mal!) sobre o seu desempenho. Deixem-me pintar-lhe um quadro: conhece o novo Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas? Olhe se o Dr. Vitor Constâncio se lembra de lhe pôr um processo disciplinar por falta de lealdade? Vai a senhora a ver-se ainda em apuros (se bem que não lhe falta gente com experiência em defesa penal (direito subsidiário àquele), sei lá! o Isaltino, o António, a Helena, ou até mesmo o Pedro ou o Miguel que já se viram metidos, injustamente, estou em acreditar, nestes engulhos judiciários, e, in extremis, caso se aposente, pode até, por força de uma eventual sanção disciplinar, ver coarctada a sua pensão (se bem que como acumula com mais umas quantas, não lhe fará grande diferença!).
Acredite, queria tanto vê-la sossegada no seu papel de avozinha!
Deixe a política para os outros, mais novos, rapazolas, e goze em amena tranquilidade as tais reformas que colecciona!, assegurando, com a sua distância deste mundo vil, o caminho para a Luz!
Olhe que até Eça de Queiroz dizia que "políticos e fraldas tem que ser trocadas constantemente e sempre pelo mesmo motivo"!
E se de palavras a senhora não entende muito - que é mulher de ciências e não de letras! - por certo que fiscalidade é a água em que se move qual peixe de água doce! - estranho, pois, é observar que conforme a proximidade das eleições se faz sentir percebe-se que a diferença entre o copo meio cheio e/ou meio vazio, é uma analogia que transfere para a política fiscal com grande habilidade (não se sabe se António Preto, tendo em conta o tipo de crimes de que é acusado, lhe terá dado algumas ideias ou se a sua idade (que a bem da verdade, com a longa carreira que tem a doutora já dispensava estar metida numa carga de trabalhos como isto de ser lider de um partido com um rol de suspeitos maior que o do enxoval de uma noiva em pleno século XIV) lhe faz ter algumas "brancas" (que dão "broncas") ou se, pura e simplemente, é estratégia política!
Reconheçamos, até para não ficarmos preocupados com as restantes duas hipóteses, que é estratégia, sim senhor!
O problema é que estas coisas ficam escritas e há pessoas com um espírito de peregrinação nisto de acompanhar as promessas dos candidatos.
Um pequeno esboço (e olhe que a senhora é católica e mentira é pecado!) cronológico:
Hoje, compromete-se "com pouco" - em "criar condições para baixar impostos", e acrescenta que "o seu Programa Eleitoral não terá "novidades" face ao discurso que anda a fazer há mais de um ano."
Mas veja Manuela, em Maio do ano passado, afirmou estar contra a descida dos impostos sobre os combustíveis e, mais, disse que "ao invés de esperar que um novo contexto governativo permita baixar os preços." Refira-se ao "seu" contexto?! Parece que sim pois se confessa que "vai criar condições"! Minha boa amiga, sabêmo-la cristã mas não se convença que Deus a ouve particularmente a si, mais do que aos dirigentes, nacionais e internacionais, das instituições em cuja mão está "criar" as tais condições que menciona!
Recordo-lhe que a 24 de Junho, já deste ano, se comprometeu (não a descer os impostos) mas a "não aumentar os impostos" se vencer as eleições legislativas e o que apenas disse, em complemento, foi que se formar Governo reiterava a "intenção de baixar a carga fiscal" (muito embora de boas intenções esteja o Inferno cheio!, o que naturalmente Vossa Excelência não pode saber porque é viagem que não tenciona fazer, pese contudo, provavelmente, pelo céu, também se passearem, aliás só se passear, quem as tem! ou então fiquemo-nos pelo Purgatório e aceitemos a ideia de que, depende dos dias!), tendo o cuidado de acrescentar "quando isso for possível".
Minha cara, deixe que lhe diga quando lhe for possível a si baixar os impostos, estou em crer, também será possível aos outros, a quaisquer outros, porque insisto em pensar que Deus não privilegia as preces da sua comarca política, aliás com grande parte do partido com um pé mais p'rá zona daquela zona tórrida a que me referi do que para os lados da zona do cume das nuvens.
De forma que peço-lhe mantenha o "perfil" que adoptou para si quando optou pela carreira política, onde aliás convém que se mantenha dado que o seu dirigente laboral (o governador do Banco de Portugal) não ficou nada feliz por ter (finalmente!) falado (mal!) sobre o seu desempenho. Deixem-me pintar-lhe um quadro: conhece o novo Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas? Olhe se o Dr. Vitor Constâncio se lembra de lhe pôr um processo disciplinar por falta de lealdade? Vai a senhora a ver-se ainda em apuros (se bem que não lhe falta gente com experiência em defesa penal (direito subsidiário àquele), sei lá! o Isaltino, o António, a Helena, ou até mesmo o Pedro ou o Miguel que já se viram metidos, injustamente, estou em acreditar, nestes engulhos judiciários, e, in extremis, caso se aposente, pode até, por força de uma eventual sanção disciplinar, ver coarctada a sua pensão (se bem que como acumula com mais umas quantas, não lhe fará grande diferença!).
Acredite, queria tanto vê-la sossegada no seu papel de avozinha!
Deixe a política para os outros, mais novos, rapazolas, e goze em amena tranquilidade as tais reformas que colecciona!, assegurando, com a sua distância deste mundo vil, o caminho para a Luz!
Olhe que até Eça de Queiroz dizia que "políticos e fraldas tem que ser trocadas constantemente e sempre pelo mesmo motivo"!