O padre Denham, de 67 anos, foi detido em 2008 devido a uma denúncia de abusos sexuais contra rapazes, com idades entre os 6 e os 17 anos. Ontem, foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por ter abusado sexualmente de 25 menores entre 1968 e 1986, crimes considerados "sádicos" pela juíza. Os crimes decorreram em várias escolas religiosas na capital australiana e em Nova Gales do Sul. "Os indecentes assaltos aos rapazes foram persistentes e sádicos, o que supõe uma conduta criminal séria. As ações do acusado contribuíram para criar uma cultura de medo que tornou possível a ocorrência dos crimes e que ficassem impunes durante anos", indicou a juíza Helen Syme, que o classificou de "Pedófilo repugnante".
O padre - que pediu perdão - não soube explicar porque motivos abusou dos menores, apesar de ter afirmado que na altura sentia que ninguém podia resistir aos seus encantos. "Tudo o que posso dizer é que sinto muito. Vejo-me como um pedófilo repugnante que se aproveitou do seu poder para abusar dos jovens", afirmou Denham durante o julgamento. No entanto, a juíza não acreditou no arrependimento de Denham, que terá de cumprir um mínimo de 13 anos e 10 meses de prisão. Uma das mães das vítimas afirmou que a atuação do padre "arruinou famílias inteiras" e criticou a Igreja católica por não ter atuado antes.
O padre - que pediu perdão - não soube explicar porque motivos abusou dos menores, apesar de ter afirmado que na altura sentia que ninguém podia resistir aos seus encantos. "Tudo o que posso dizer é que sinto muito. Vejo-me como um pedófilo repugnante que se aproveitou do seu poder para abusar dos jovens", afirmou Denham durante o julgamento. No entanto, a juíza não acreditou no arrependimento de Denham, que terá de cumprir um mínimo de 13 anos e 10 meses de prisão. Uma das mães das vítimas afirmou que a atuação do padre "arruinou famílias inteiras" e criticou a Igreja católica por não ter atuado antes.