Manuel Monteiro de Castro é um dos 22 novos cardeais aos quais Bento XVI vai entregar, hoje, os anéis e os barretes cardinalícios. O clérigo português defende que o Governo deveria apoiar mais as famílias, para que a mulher pudesse ficar em casa e “aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, a educação dos filhos”.
Diz mais: “Mas se a mãe tem de trabalhar pela manhã e pela noite e depois chega a casa e o marido quer falar com ela e não tem com quem falar… Isto é, uma família bem organizada é uma base fundamental para um país.”
«A função essencial das mulheres é cuidar dos filhos» - e, como dizia a Biblia "o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja" (Ef 5:23) e, os maridos devem amar suas esposas "como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25) ! - pelo que se presume que a função dos maridos seja cuidar delas! - isto é muito bonito!
"aplique-se na função ....", e quando o marido chegar a casa e ela não tiver tempo para falar .... que família feliz! o problema surgirá quando "outras" também se apliquem "na função" e até - imagine-se - tiverem tempo para falar com ele! Mas, como diz o povo, nada como uma boa amante para manter um mau casamento! Doutrinem-se todos! Acontece que, nos próximos dias, os media vão tentar convencer-nos de que somos uns privilegiados, de que é uma «honra nacional» a criatura ele ser nomeada «cardeal» pelo último ditador da Europa ocidental. Será uma «honra» que eu - que até posso falar porque tenho tempo para isso - dispensava! E que até dispensaria os "trocos" que o meu País vai gastar subsidiando a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros na dita cerimónia! Enfim ... o protocolo exige - toque-se a pandeireta - mas a boa vontade só a dá quem quer! Nem a entrevista «A MULHER NA VIDA SOCIAL DO MUNDO E NA VIDA DA IGREJA» concedida por São Josemaria Escrivá (Fundador do Opus Dei), a Pilar Salcedo (Diretora da revista feminina Telva (Madri, Espanha)), a 1 de março de 1968 foi tão longe! Tinha eu 6 aninhos e eis-me impreparada para viver este "avanço" eclesiástico. A cozinha conventual já não é o que era!