sábado, 10 de dezembro de 2011

Episódio semanal da sequela Marinho e Pinto e Paula Teixeira da Cruz

Se não soubesse o que sei de um e de outro seria levada a pensar que existe aqui uma grande atração ou até mesmo amor. Marinho e Pinto não resiste aos encantos e continua a lançar "palavras meigas" a Paula Teixeira da Cruz. Tenha ou não tenha razão esta atenção constante parece-me assediante.
Eis a última.
• A. Marinho e Pinto, Tartufos da justiça:
‘E, assim, enquanto outros lhe fazem o trabalho sujo, a ministra da justiça continua a sua meritória acção governativa: ouve falar em corrupção, logo garante que vai acabar com a «impunidade absoluta da corrupção»; um tablóide fala em enriquecimento ilícito, logo ela envia para o Parlamento um projecto de diploma para o criminalizar; os jornais dizem que um arguido está a usar expedientes processuais para atrasar o trânsito em julgado de uma sentença, imediatamente a ministra corre para a comunicação social garantindo que vai acabar com as manobras dilatórias; a comunicação social diz que Duarte Lima não pode ser extraditado para o Brasil, logo a ministra (sem reparar no que diz a Constituição) vai à televisão afirmar que pode; alguns órgãos de informação noticiam que os homicídios do estripador de Lisboa já prescreveram, imediatamente ela surge a prometer legislar para dilatar os prazos de prescrição.
Enfim, num momento em que o país precisava no ministério da justiça de alguém com uma sólida cultura jurídica que constituísse uma bússola para um sistema judicial em profunda crise, o melhor que o Dr. Pedro Passos Coelho encontrou para o cargo foi um catavento que oscila ao sabor das brisas mediáticas.’