Vozes "oficiais" informaram agora que, afinal, o cidadão alemão detido na manifestação de 24 de Novembro e que é julgado na terça-feira consta no sistema Schengen como sendo um «indivíduo violento», mas não é procurado pela Interpol. Esta voz "oficial", ou seja, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa adianta na página da Internet que Manuel Beck, detido no dia da greve geral junto à Assembleia da República, não é procurado pela Interpol, nem tem mandados pendentes na Alemanha. Manuel Beck, de 21 anos, detido por crimes contra a paz pública e a autoridade, foi presente a tribunal no dia 25 de Novembro, mas o julgamento foi adiado para terça-feira, uma vez que era «imprescindível a realização de exames médicos» ao agente da PSP «violentamente agredido» na manifestação, segundo a PGDL. O arguido ficou sujeito ao termo de identidade e residência, realizando-se na terça-feira o julgamento no Tribunal de Pequena Instância Criminal, no Campus da Justiça, em Lisboa. Curiosamente (ou talvez não) foi a polícia, uma voz "oficial", portanto, bem como alguma imprensa que se apressou a divulgar depois dos incidentes junto ao parlamento que o jovem alemão detido era conhecido como o “monstro”, tinha um mandado de detenção da interpol e estava fichado pela polícia alemã. Ora bem, o que acontecerá ao porta-voz da polícia que "oficialmente" informou mal? Informou mal porque não tinha conhecimento dos factos (e, nesse caso, porque falou?) ou porque o mandaram informar mal? Fica à espera de uma condecoração, presume-se ..