Concordo com o Miguel Sousa Tavares.
Na Quinta-feira, 17 de Dez, diz-nos que leu a entrevista de Mário Soares.
Este Velho do Restelo (creiam-me no melhor dos sentidos!) fez 85 anos.
Não o conheço. Aliás, da família, conheço a Olímpia, a sua (primeira) nora - de quem gosto muito, faço questão de deizar claro.
Mas voltando ao Miguel.
Admito, como ele, que Soares é único (embora tenha um fraquinho pelo Alegre, porque é poeta, um bom homem, e porque sim), que "teve uma vida fascinante e é um notável contador de histórias.", porque "mantém, intactas, essa fabulosa alegria de viver, curiosidade e optimismo que só encontramos em raros homens do poder", como Churchill.
Olhando o percurso político, a vida, e a coerência das ideias do Mário e a - "grande verdade é que ele destoa no oceano de mediocridade envolvente."
Soares é um "homem com um pacto de vida jamais traído com a liberdade - coisa tão rara em terra onde a liberdade sempre foi tão pouco estimada."
E vai que nos pomos a ler a entrevista e a ver os posts dos leitores. Chovem insultos, calúnias reaccionárias, mistura explosiva de ódio e de muita inveja.
E não posso deixar de concordar com o Miguel, gente assim, com tanto desprezo à flor da pele, "arrepiam de nojo. Que gente é esta? Que nação é esta que produz gente assim? Que, pela frente, calam, obedecem e curvam a espinha, e, por trás caluniam, insultam, inventam, e vomitam até à náusea essa tão antiga e fatal característica portuguesa: a inveja. Mais uma vez me convenço de que esse território do anonimato e da impunidade dos blogues e redes sociais foi inventado como uma luva para satisfazer a insaciável frustração desta gente. A inveja e a cobardia escorrem por ali como o mel em terra prometida. Pois que morram de indigestão de tanto prazer solitário!"
Temos dito!
Na Quinta-feira, 17 de Dez, diz-nos que leu a entrevista de Mário Soares.
Este Velho do Restelo (creiam-me no melhor dos sentidos!) fez 85 anos.
Não o conheço. Aliás, da família, conheço a Olímpia, a sua (primeira) nora - de quem gosto muito, faço questão de deizar claro.
Mas voltando ao Miguel.
Admito, como ele, que Soares é único (embora tenha um fraquinho pelo Alegre, porque é poeta, um bom homem, e porque sim), que "teve uma vida fascinante e é um notável contador de histórias.", porque "mantém, intactas, essa fabulosa alegria de viver, curiosidade e optimismo que só encontramos em raros homens do poder", como Churchill.
Olhando o percurso político, a vida, e a coerência das ideias do Mário e a - "grande verdade é que ele destoa no oceano de mediocridade envolvente."
Soares é um "homem com um pacto de vida jamais traído com a liberdade - coisa tão rara em terra onde a liberdade sempre foi tão pouco estimada."
E vai que nos pomos a ler a entrevista e a ver os posts dos leitores. Chovem insultos, calúnias reaccionárias, mistura explosiva de ódio e de muita inveja.
E não posso deixar de concordar com o Miguel, gente assim, com tanto desprezo à flor da pele, "arrepiam de nojo. Que gente é esta? Que nação é esta que produz gente assim? Que, pela frente, calam, obedecem e curvam a espinha, e, por trás caluniam, insultam, inventam, e vomitam até à náusea essa tão antiga e fatal característica portuguesa: a inveja. Mais uma vez me convenço de que esse território do anonimato e da impunidade dos blogues e redes sociais foi inventado como uma luva para satisfazer a insaciável frustração desta gente. A inveja e a cobardia escorrem por ali como o mel em terra prometida. Pois que morram de indigestão de tanto prazer solitário!"
Temos dito!