terça-feira, 26 de novembro de 2013

Todos os Irmãos, de Todas as Religiões, em Todo Mundo, Unidos!

Nos Vedas, sobre a harmonia das religiões, lê-se: “A Verdade é uma; os sábios a chamam por nomes diversos”. Este sentimento ecuménico que fomenta a união, nos corredores do tempo, de pessoas iluminadas de diferentes religiões, em diferentespartes do mundo, é bem claro na resposta do pensador romano Quintus Aurelius Symmachus a Santo Ambrósio, o dogmático bispo de Milão:“O cerne de tão grande mistério”, que teria dito Symmachus, “jamais poderia ser atingido seguindo-se apenas uma estrada”. E Ibn’Arabi, o grande místico sufi do século XIII, escreveu no Tarjuman al-Ashwaq (A Interpretação do Amor Divino): "Meu coração é capaz de toda forma Clausura para o monge Templo para ídolos Pasto para gazelas A Caaba do devoto As tábuas do Torá O Corão O amor é meu credo Não importa em que direção Ele conduz os meus camelos O Amor ainda será Meu credo e minha fé." Igualmente, Apuleius, o filósofo platónico do século II, tinha a firme convicção de que o Divino era “adorado através do mundo, de diversas maneiras, segundo costumes variáveis e sob múltiplos nomes”. Lembrando, afinal, que "Cada irmão é diferente. Sozinho acoplado a outros sozinhos." (Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo')