Retirado, ipsis verbis, do Jumento.
"Vejo por aí gente a comentar, ou melhor, a manifestar o desejo mal disfarçado de uma bancarrota nacional com o consequente pedido de ajuda a entidades estrangeiras com tanta ignorância sobre o assunto e um tão grande desprezo pelo que tal pode significar para a maioria dos portugueses que quase chego ao vómito. Um dos mais recentes admiradores da intervenção do FMI é um tal Marques Mendes, um político de pequena estatura intelectual que o melhor que conseguiu na sua fulgurante corrida política foi ter ficado a ser conhecido pelo Ganda Nóia. Que se saiba o homem nunca soube para além da baixa política de corredor, mas desde que é empregado de um tal Joaquim Coimbra, um bem-sucedido empresário e dirigente do PSD cujo ponto mais alto da carreira foi a participação no BPN e no BPP e a compra do semanário Sol.
Esta gente nada sofrerá se o país for à bancarrota ou se o FMI impuser medidas brutais de austeridade, vivem da generosidade de empresários que enriqueceram à presa e apenas pretendem que a desgraça colectiva os ajude a regressar às mordomias e corrupção do poder. Estando a coberto das consequências negativas das políticas de austeridade que só por cinismo dizem recear, esperam que seja o FMI a impor ao país as mudanças que há muito pretendem mas cuja adopção os portugueses sempre rejeitaram. Querem que sejam estrangeiros a decidir aquilo que nunca foram capazes de convencer os portugueses a adoptar.
A esta gente pouco importa que os gregos e irlandeses pouco tenham ganho com a intervenção do FMI, que a receita desta organização se traduza em mais desemprego e menos crescimento económico. Quando uma boa parte dos grandes empresários portugueses rejeita a vinda do FMI ao mesmo tempo que a maioria dos políticos europeus estão preocupados em recuperar a estabilidade financeira que põe em risco o próprio euro, estes oportunistas não olham a meios porque há quase uma década que por incompetência própria têm sido rejeitados pelos eleitores portugueses.
A mesma direita que quando estava desesperada encontrava na mudança de programa do PSD ou na refundação da direita, acha agora que a solução para a sua incompetência é a vinda do FMI, mesmo sabendo que isso não representa a solução dos nossos problemas. O que gente fraca como Marques Mendes quer é chegar ao poder a qualquer custo, impor as mudanças que lhe foram encomendadas pelos seus financiadores e depois atribuirão as culpas todas as Sócrates, as culpas por se ter chegado a uma situação e até as culpas por um acordo com o FMI por eles conduzido de forma a promoverem, por exemplo, uma revisão constitucional que propuseram para logo depois a terem metido na gaveta.!
"Vejo por aí gente a comentar, ou melhor, a manifestar o desejo mal disfarçado de uma bancarrota nacional com o consequente pedido de ajuda a entidades estrangeiras com tanta ignorância sobre o assunto e um tão grande desprezo pelo que tal pode significar para a maioria dos portugueses que quase chego ao vómito. Um dos mais recentes admiradores da intervenção do FMI é um tal Marques Mendes, um político de pequena estatura intelectual que o melhor que conseguiu na sua fulgurante corrida política foi ter ficado a ser conhecido pelo Ganda Nóia. Que se saiba o homem nunca soube para além da baixa política de corredor, mas desde que é empregado de um tal Joaquim Coimbra, um bem-sucedido empresário e dirigente do PSD cujo ponto mais alto da carreira foi a participação no BPN e no BPP e a compra do semanário Sol.
Esta gente nada sofrerá se o país for à bancarrota ou se o FMI impuser medidas brutais de austeridade, vivem da generosidade de empresários que enriqueceram à presa e apenas pretendem que a desgraça colectiva os ajude a regressar às mordomias e corrupção do poder. Estando a coberto das consequências negativas das políticas de austeridade que só por cinismo dizem recear, esperam que seja o FMI a impor ao país as mudanças que há muito pretendem mas cuja adopção os portugueses sempre rejeitaram. Querem que sejam estrangeiros a decidir aquilo que nunca foram capazes de convencer os portugueses a adoptar.
A esta gente pouco importa que os gregos e irlandeses pouco tenham ganho com a intervenção do FMI, que a receita desta organização se traduza em mais desemprego e menos crescimento económico. Quando uma boa parte dos grandes empresários portugueses rejeita a vinda do FMI ao mesmo tempo que a maioria dos políticos europeus estão preocupados em recuperar a estabilidade financeira que põe em risco o próprio euro, estes oportunistas não olham a meios porque há quase uma década que por incompetência própria têm sido rejeitados pelos eleitores portugueses.
A mesma direita que quando estava desesperada encontrava na mudança de programa do PSD ou na refundação da direita, acha agora que a solução para a sua incompetência é a vinda do FMI, mesmo sabendo que isso não representa a solução dos nossos problemas. O que gente fraca como Marques Mendes quer é chegar ao poder a qualquer custo, impor as mudanças que lhe foram encomendadas pelos seus financiadores e depois atribuirão as culpas todas as Sócrates, as culpas por se ter chegado a uma situação e até as culpas por um acordo com o FMI por eles conduzido de forma a promoverem, por exemplo, uma revisão constitucional que propuseram para logo depois a terem metido na gaveta.!