Aniversário da "morte" de Isabel de Aragão, uma das personagens que mais me merece admiração e estudo.
Tanta é o que há para dizer que limitar-me-ei a tópicos. Nomes a reter São Arnaldo de Vilanueva- O Alquimista. D. Isabel de Aragão sua discípula. A grande Alquimista, a quem a Igreja de Roma, chamou Santa.
D. Dinis, seu consorte, “o plantador das naus a haver”, e Isabel agiam como “GÉMEOS ESPIRITUAIS”, qual Casal Régio Solar. Ele, um Trovador pertencente aos FIDELLI D'AMORE, cujo símbolo era a ROSA (essa é uma das explicações para as "rosas" do milagre).
Porque se deve a Isabel o culto do Espírito Santo, interpretado, por muitos, com a sempre referência ao Império (Universal, o tal 5º império)? Talvez porque a Ordem de Cristo cumpria o papel evangelizador das terras descobertas, daí ser, por lógica minha, a introdutora do culto do Espírito Santo nos Açores.
O facto é que ao longo dos tempos a lembrança destas ideias misticas vai sendo recorrente, por exemplo, no Bispo do Porto D. Fernando Correia de Lacerda: "E considerando o Império e a Candeia se é lícito ajuizar as alheias acções, principalmente estas que são misteriosas, não podemos deixar de entender que aquela candeia põe a Santa Rainha todos os anos ao Espírito Santo, para que Deus, havendo um só pastor e um só rebanho, estabeleça, em cumprimento da sua promessa, NA COROA PORTUGUESA, o império universal do mundo".
Porquê o respeito por este culto e qual a sua ligação, havendo-a, aos Templários?
"Templários que, através dos seus sucessores, os Cavaleiros de Cristo, foram...fundamentais na modelação e propagação do Culto do Espírito Santo....D. Manuel I mostra igualmente respeitar o Culto do Espírito Santo quando proíbe todos... com excepção dos do Espírito Santo" (pg 167, pg 177, Dos Templários à Nova Demanda do Graal, Paulo Alexandre Loução).