terça-feira, 30 de julho de 2013

Os swaps e os splashs do Verão do nosso descontentamento

Yes, Minister. A trágico comédia protagozinada pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, num enredo riquissimo de contradições e de omissões, de inverdades, de deformações, de falhas, de deficiências e de lapsos. O I Acto começou há coisa de um mês. Cena swap, ainda a sua vida corria tranquilamente no limbo e no conforto das delegações de competências inerentes ao seu estatuto de secretária de Estado do Tesouro. Aqui ficam as declarações sobre que radicam esta polémica: - 25 de junho - Maria Luís Albuquerque, na primeira audição da comissão de inquérito aos swap. "Quando este Governo entrou em funções, o problema relativo aos 'swap' contratados por empresas públicas já existia, contratados por empresas públicas já existia, tendo mesmo motivado a emissão de dois despachos do anterior Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, em 30 de janeiro de 2009 e 9 de junho de 2011. Apesar disso, na transição de pastas, nada foi referido a respeito desta matéria." "Se tivesse sido alertada no dia 30 de junho era capaz de ter atuado um pouco mais cedo". "Mantenho que não me foi transmitido, que não me foi passado nenhum documento na pasta de transição, mantenho que não foi passada essa informação na reunião com o senhor ex-Secretário de Estado [Costa Pina]. Posso informar o senhor deputado que não estive presente na reunião entre o atual e o anterior Ministro das Finanças e, como tal, sobre essa não posso responder." "Relativamente a esta matéria e para lidar com o problema, não havia nenhum trabalho feito e ele começou do zero, sim. Confirmo isso. Tirando o reporte da informação, que tinha já sido estabelecido na vigência do Governo anterior, tirando o reporte da informação nos relatórios da DGTF [Direção-Geral do Tesouro e Finanças], de facto, nada mais estava feito". "Efetivamente, quando cheguei a estas funções não só não encontrei uma proposta de solução como não encontrei uma referência ao problema." "Na pasta de transição não foi feita qualquer referência ao tema dos derivados. Havia um despacho, o qual não estava também nessa pasta de transição mas que veio ao meu conhecimento depois, que introduz um conjunto de obrigações de reporte." - 29 de junho - - Ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos à Lusa. "Na altura da transição de pastas, eu tive uma reunião num sábado, nas vésperas da tomada de posse do novo Governo, dia 18 de junho, com o atual ministro das Finanças", onde foi transmitida "toda a informação necessária sobre a matéria". "Durante a conversa a dois, o professor Vítor Gaspar interrogou-me sobre esta matéria, porque tinha tido informações quanto a algumas situações que, de facto, mereciam preocupação. E eu sugeri-lhe que, sendo esta uma matéria que estava a ser conduzida pelo secretário de Estado, que aguardássemos pela parte seguinte da reunião, onde todos estaríamos juntos, e o secretário de Estado informá-lo-ia sobre o que estava em curso e o que tinha sido feito. E assim foi". "Foi solicitada informação às empresas, foi solicitada informação à Direção-Geral do Tesouro e das Finanças para ser disponibilizada ao Governo que iria entrar em funções dentro de dias toda a informação necessária sobre a matéria". - 30 de junho - Comunicado do Ministério das Finanças à Lusa. "A questão foi abordada na reunião de transição entre o ex-ministro Teixeira dos Santos e o atual ministro, Vítor Gaspar (e depois no encontro que teve a presença dos secretários de Estado do anterior executivo)". "A questão dos contratos de derivados foi suscitada por iniciativa do atual ministro das Finanças. A motivação era, por um lado, a preocupação com a grandeza das responsabilidades contingentes, com efeito sobre o Orçamento do Estado e, por outro, o conhecimento público da existência destas operações (em particular no Metro do Porto)". "Nas pastas de transição do ministro das Finanças e da secretária de Estado do Tesouro e Finanças não constava um tópico dedicado aos contratos de derivados financeiros nas empresas públicas". "A informação disponível aquando da tomada de posse do atual Executivo dava alguma indicação quanto à dimensão dos riscos orçamentais, mas nada acrescentava sobre as características dos contratos e, sobretudo, não apontava para nenhuma solução". - 01 de julho - Maria Luís Albuquerque no primeiro 'briefing' diário do Governo. "Na pasta de transição entre mim e o então secretário de Estado Carlos Costa Pina esta questão [dos 'swap'] não foi suscitada e não consta qualquer documento sobre esta matéria, nem o despacho que o [então] secretário de Estado emitiu com data de 09 de junho de 2011, já depois das eleições". "Aquilo que existia era um pedido de informação às empresas feito através da DGTF e que deveria passar a ser incluída nos relatórios periódicos desta entidade". O Governo começou "a trabalhar do zero". - 11 de julho -Teixeira dos Santos garante, na comissão de inquérito, que na pasta de transição para Vítor Gaspar constava "uma ficha" com os despachos do ex-secretário Costa Pina pedindo relatórios sobre as responsabilidades financeiras das empresas públicas, nomeadamente 'swap'. O documento foi distribuído pelos deputados. A ficha refere-se a uma das obrigações contratualizadas com a 'troika', que exige um relatório com os riscos orçamentais das perdas potenciais associadas às empresas públicas, detalhadas e analisadas. Inclui perdas com 'swaps'. - 23 de julho - Pedro Rodrigues Felício, antigo diretor-geral do Tesouro, na comissão de inquérito. "No dia 29 de junho, mandei um e-mail [a Maria Luís Albuquerque] com o ponto de situação sobre o 'mark-to-market' dos contratos, com o grosso dos valores relativos a quatro empresas, que na altura eram de 1,4 mil milhões de euros". "A 26 de julho foi enviada a primeira versão relativa a 2010, que tinha com detalhe os 144 contratos com perdas potenciais que na altura rondavam os 1,5 mil milhões de euros". "Afinal eram 145 operações. Em 03 agosto foi entregue a lista atualizada para 1,6 mil milhões de euros [de perdas potenciais]". "Se me perguntam se [a informação] tinha os critérios mais tarde definidos como 'swap' especulativos, não tinha. Esses critérios foram estabelecidos entre o IGCP [Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública] e uma entidade contratada pelo IGCP". Ex-secretário do Tesouro e Finanças Costa Pina, na comissão de inquérito, referindo-se ao que falou com Maria Luís Albuquerque na reunião de transição de pastas de 29 de junho de 2011. "Mais foi informada do que havia sido transmitido ao senhor ministro Vítor Gaspar sobre a questão dos IGRF [Instrumentos de Gestão de Risco Financeiro], tendo-lhe sido igualmente sugerido que de imediato chamasse o Diretor-Geral do Tesouro e Finanças, Pedro Felício, para que este lhe apresentasse o estado do trabalho em curso". - 24 de julho - Maria Luís Albuquerque, aos jornalistas, à saída da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças: "Eu continuo a dizer que não minto e que aquilo que disse continua a ser verdade". - 25 de julho - Troa de emails entre Maria Luís Albuquerque e o ex-diretor-geral do Tesouro e Finanças Pedro Felício demonstra que em junho e julho de 2011 a agora ministra das Finanças tinha informação sobre 'swap', assim como de perdas potenciais na ordem de 1,5 mil milhões de euros. O primeiro email faz um ponto de situação sobre o valor a preço de mercado dos contratos 'swap' nas principais empresas (Metro de Lisboa, Metro do Porto, CP e Refer). Na segunda mensagem, Pedro Felício envia à então secretária de Estado do Tesouro e Finanças um anexo com os 'swap' das principais empresas, com detalhe dos bancos e tipo de contrato. O ficheiro Excel contém detalhes de 145 contratos celebrados com 9 empresas públicas e a Parpública, valores, e testes de sensibilidade às variações das taxas de juro. A troca de emails diz respeito aos dias 29 de junho, 18 de julho, 26 de julho e 01 de agosto. - 25 de julho - Maria Luís Albuquerque em entrevista à SIC: "Tenho memória [da receção dos emails]. Continuo a dizer que não menti". Emails eram "insuficientes" para conhecer dimensão do problema. "Tínhamos conhecimento de 146 ou 147 operações e acabaram por ser analisadas mais de 250, porque foi preciso ir à procura do histórico". - Fonte do gabinete do primeiro-ministro declara à Lusa: "O senhor primeiro-ministro mantém toda a confiança na ministra das Finanças" - 26 de julho - Maria Luís Albuquerque na apresentação da reforma do IRC. "Direi apenas que mantenho aquilo que disse, que serão prestados todos os esclarecimentos sobre dúvidas que eventualmente existam e mais tenho a convicção que a comissão parlamentar de inquérito quando concluir os trabalhos e estiver na posse de todos os esclarecimentos não poderá deixar de concluir que a atuação determinada deste governo, que resolveu um problema preexistente, foi correta e completamente adequada." E ainda a procissão vai no adro. Uns nos swap, outros no splash. O triste Verão do nosso descontentamento.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tomar - A Charola do Convento de Cristo


"Na charola do Convento de Cristo encontramos a disposição octogonal, fiel à cosmologia da época e representando o hemisfério celeste. Os Templários, e os seus herdeiros Cavaleiros de Cristo, teriam desenvolvido os conhecimentos de astrologia e astronomia (as duas ciências, como se sabe, eram indissociáveis) que lhes serviram para iniciar a aventura dos Descobrimentos. A esfera armilar, na famosa Janela do Capítulo, lá está para nos lembrar o papel dos Cavaleiros nas Descobertas, assim como o ângulo de 34º que encontramos nos vértices das fachadas das capelas góticas, que será o ângulo que a constelação de Cão Maior faz com a Taça (Graal) e com Leão, conforme representado no baixo-relevo da Igreja de São João Baptista. Esta estará ainda ligada por subterrâneos a um outro monumento de Tomar, o Convento de Santa Iria, onde se observa um boi esculpido na pedra (Constelação do Boieiro), herança visigótica de que a Ordem do Templo se terá apropriado. No plano arquitetónico, há também que realçar o «olho de boi» sobre a Janela do Capítulo, de que se diz indicar a direcção do ovo alquímico, que serviria para a transmutação do metal em ouro e que, juntamente 
com a carga trazida das viagens marítimas à Terra Nova, seria a explicação do 
tesouro templário, misteriosamente desaparecido e talvez depositado em... Tomar." (Michel Lamyos, Templários Esses Grandes Senhores de Mantos Brancos, Os seus costumes, os seus ritos, os seus segredos)

São João - a Taça e o Dragão.




O bem‐aventurado João, o discípulo que Jesus amava, o da Galileia, de Betsaida, o filho de Zebedeu e Maria Salomé e irmão menor de São Tiago maior, surge, nos ciclos dos apóstolos, com uma taça envenenada de que escapa o veneno exorcizado por um sinal da cruz, em forma de dragãozinho de uma ou várias cabeças. Aqui deixo algumas notas que podem contribuir para a compreensão desta referência. A figura teria como fundamento, de acordo com a tradição recolhida pelo Pseudo‐Isidoro de Sevilha, que se havia tentado envenenar São João pelo cálice eucarístico. S. Miguel e o Cavaleiro S. Jorge são talvez as primeiras referências mais integradoras do modelo ofilátrico que se podem encontrar em vários passos da Bíblia. A vara de Moisés, deitada por terra, torna-se serpente alada, que só o Profeta pode dominar e com ela conduzir o Povo Eleito (Êxodo 4, 1-5). O Livro dos Números diz que Deus enviou para castigo dos Judeus descrentes serpentes ondulantes que causavam, com as suas mordeduras, muitas mortes. Moisés intercederá pelo seu Povo junto de Deus, que lhe ordena que fizesse uma serpe enrolada numa vara a fim de que quem a olhasse, se acaso tivesse sido mordido, se salvasse (Números 21, 4-9). 




Sem falar dos cultos ofilátricos pagãos, a tradição judaico-cristã, que os adoptou, incorporará o tema no seu imaginário religioso. A serpente salvífica de Moisés será associada, pelos exegetas do Cristianismo, ao próprio Cristo Salvador, lendo-se no Evangelho de João: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, é preciso que o Filho do Homem seja elevado a fim de que aquele que nele crê, tenha a vida eterna." (João 3, 14). Nos textos neo-testamentários atribuídos a S. João, por seu turno, o tema é recorrente, atingindo maior densidade no Livro do Apocalipse, muito embora, aqui, como símbolo diabólico e destruidor. 


E esta será um dos apontamentos que podem ajudar ao estudo da representação iconográfica de S. João Evangelista com um cálice ou taça numa das mãos, com uma serpente sobre o mesmo, símbolo do veneno com que o quiseram assassinar. 


Por outro lado, o dragão é ainda o animal que guarda segredos e tesouros. E, assim, resta perguntar: o que guardará o dragão sobrepondo-se, qual vigilante, sobre a taça? E, aqui, as interpretações vão ainda mais longe: o que conterá a Taça?

Ordem de Cristo - Ordenação dos Bispos (ano de 1472)


Confirmando que a Ordem de Cristo tinha o poder de apontar os seus próprios Bispos e de negar o apontamento de Bispos feito pelo Papa, encontrei este interessante documento, que demonstra, inequivocamente, que um Bispo Titular só foi enviado longos tempos depois de D. Manuel I se ter tornado rei e que o verdadeiro primeiro Bispo da Madeira era na realidade o mesmo Vigário de Tomar, D. Diogo Pinheyro.
"No anno de 1472 quando D. Nuno de Aguiar I. Bispo de Tangere procurou fazer a Madeira territorio da sua jurisdição, e anexalla a sua Diocesi, alcançando para isso hum breve do Papa Sisto IV., sem faculdade real e em prejuizo da ordem militar de Christo, a cujos vigarios somente era concedida a sua jurisdição pellos Prezidentes da Igreja Romana, e Princepes deste Reyno. 
Para se constituir na posse pertendia passar pessoalmente a Ilha, a exercer os officios episcopaes; porem com a noticia dos seus intentos procurou embaraçallos a Infante D. Brites viuva do Infante D. Fernando, e administradora do Mestrado, por breve pontificio, e como tutora do Duque seu filho, escrevendo logo a João Gonçalves da Camara II Capitão Donatario desta Jurisdição do Funchal, e a Tristão Teixeira, tambem o II. Donatario de Machico, para que empedissem a execução do dito Breve; cuja carta foi escrita em Thomar a 21. de Janeyro de 1472., por Alvaro de Lisboa, e asignada pela dita Infante.
Acompanhou esta Carta outra ordem passada em nome do Dom Prior, Comendador mor, cavaleyro, vigario, e mais Freyres da mesma ordem militar de Christo, para os ditos capitaes Donatarios, fidalgos, Juizes, vereadores, e mais povo da Ilha, para o mesmo efeyto, constituindo seu Procurador, para o tal empedimento, ao honrado Pero Lobo, fidalgo e Cavaleyro da Caza do Duque Administrador; a qual foi escrita tambem em Thomar a 18. dias do dito mes e anno, por Martinho Amado, em nome de D. Frey Pedro de Abreu Escrivao e Secretario da dita ordem. 
Era grande a desconsolação destes povos, sem ver em ja mais Bispo que os chrismasse, e fizesse outros officios apiscopaes; o que prevendo a ordem, não so os amoestava a que não admitissem o tal Bispo, nem outro que não fosse com licença do seu vigario de Thomar; dizendo: porque mui cedo a Ordem vos emviara outro Bispo que por licença da dita ordem, e vigario della va a vos menistrar estes Sacramentos de seu officio vos conprindovoz forem, e assi dahi em diante, quando necessario for. 
Mas sem embargo e assi o prometerem, não encontramoz memoria algua de que fosse Bispo a dita Ilha antes do anno de 1508. Neste em que El Rey D. Manoel deu titulo de cidade e villa do Funchal, achamos nella hum Bispo Titular, que no anno antecedente de 1507 tinha passado as Ilhas dos Assores, com a comissão de dar ordens, e Chrismar, por mandado do vigario de Thomar D. Diogo Pinheyro, depois primeyro Bispo desta Diocesi. 
Era este, D. João Lobo então Bispo de anel do de Tangere D. Diogo Ortiz de Vilhegas capelão mor da real capella, porem ja seu sucessor por nomeaçam da mesma mitra pella promoção do dito D. Diogo para o Bizpado de Viseu, no dito anno de 1507., como naquelle Catalogo escrevemos.
Chegado que foi este Prelado ao Funchal o recebeo o Mestre Fr. Nuno Cao toda a Clerezia, e lhe fizerão muitas festas por ser o primeyro Bispo que alli fora. Correo todas as Igrejas da Ilha, e em todas as partes chrismou, benzeu calices, e ornamentos, e chegando a igreja do Sancto Spirito da Lombada, que era de João Esmeraldo fidalgo flamengo, e da Caza del Rey D. Manoel a sagrou; e no seguinte anno se voltou para Lisboa, deixando as Igrejas com boa ordem, e os povos com grande consolaçam.
Por carta del Rey D. Manoel de 26. de Julho de 1511., consta que passou a esta Ilha Frey Affonso, Mestre em Theologia, a quem El Rey recomendava muito aos Moradores do Funchal se aproveitassem da sua doutrina e letras, no tempo que aqui se demorase; entendemos que seria da mesma ordem militar de Christo."

Isabel de Aragão - A Alquimista

Aniversário da "morte" de Isabel de Aragão, uma das personagens que mais me merece admiração e estudo.

Tanta é o que há para dizer que limitar-me-ei a tópicos. Nomes a reter São Arnaldo de Vilanueva- O Alquimista. D. Isabel de Aragão sua discípula. A grande Alquimista, a quem a Igreja de Roma, chamou Santa.
D. Dinis, seu consorte, “o plantador das naus a haver”, e Isabel agiam como “GÉMEOS ESPIRITUAIS”, qual Casal Régio Solar. Ele, um Trovador pertencente aos FIDELLI D'AMORE, cujo símbolo era a ROSA (essa é uma das explicações para as "rosas" do milagre). 
Porque se deve a Isabel o culto do Espírito Santo, interpretado, por muitos, com a sempre referência ao Império (Universal, o tal 5º império)? Talvez porque a Ordem de Cristo cumpria o papel evangelizador das terras descobertas, daí ser, por lógica minha, a introdutora do culto do Espírito Santo nos Açores.
O facto é que ao longo dos tempos a lembrança destas ideias misticas vai sendo recorrente, por exemplo, no Bispo do Porto D. Fernando Correia de Lacerda: "E considerando o Império e a Candeia se é lícito ajuizar as alheias acções, principalmente estas que são misteriosas, não podemos deixar de entender que aquela candeia põe a Santa Rainha todos os anos ao Espírito Santo, para que Deus, havendo um só pastor e um só rebanho, estabeleça, em cumprimento da sua promessa, NA COROA PORTUGUESA, o império universal do mundo".
Porquê o respeito por este culto e qual a sua ligação, havendo-a, aos Templários?
"Templários que, através dos seus sucessores, os Cavaleiros de Cristo, foram...fundamentais na modelação e propagação do Culto do Espírito Santo....D. Manuel I mostra igualmente respeitar o Culto do Espírito Santo quando proíbe todos... com excepção dos do Espírito Santo" (pg 167, pg 177, Dos Templários à Nova Demanda do Graal, Paulo Alexandre Loução).